Dificuldades de concentração

by Maximus Centro Auditivo
0 comment

Em um mundo cada vez mais competitivo e exigente, é angustiante quando não conseguimos nos concentrar no que é necessário. Isso tem impacto tanto em compromissos importantes como também nas simples tarefas do dia a dia. Mas como saber quando a distração é um sintoma de outra disfunção?

Com tanta informação e estímulos ao nosso redor, é comum que às vezes percamos o foco. Corpo e mente podem perder o equilíbrio em certos momentos de pressão.

Contudo, quando as queixas sobre a falta de concentração tornam-se frequentes desde a idade escolar, é preciso ficar de olho. Afinal, a distração é um dos sintomas mais básicos do TDA/H – o Transtorno do Déficit de Atenção, seja ele com ou sem Hiperatividade.

Para sanar essa e outras dúvidas, hoje preparamos uma publicação sobre dificuldades de concentração. Preste atenção e não perca o foco, combinado?

 

Como funciona a concentração

A capacidade humana de prestar atenção e se concentrar em algo depende do funcionamento integrado de inúmeras áreas do cérebro. Ele trabalha como um processador da quantidade gigantesca de informações que provêm tanto do próprio corpo como dos estímulos externos captados pelos órgãos sensoriais.

É sabido que a quantia de informações recebidas transcende a capacidade cerebral de lidar com elas. Por isso, ele acaba bloqueando e filtrando boa parte dos dados recebidos. Trata-se de um mecanismo de defesa.

Todavia, quando nos dedicamos a prestar atenção em algo específico, estamos inibindo tanto as distrações como mantendo a concentração para que aquela informação seja registrada. Quem tem TDA/H, tem essa capacidade prejudicada intrinsecamente.

 

Tipos de atenção

Costuma-se classificar os tipos de atenção em 4 grupos principais. São eles:

  • Atenção seletiva: caracterizado pela capacidade de concentração em algum estímulo, permanecendo inerte aos demais;
  • Atenção sustentada: caracterizado pelo esforço para manter o foco em um estímulo ou atividade por um tempo mais longo, inibindo distrações;
  • Atenção alternada: caracterizada pela aptidão de alternar a concentração, dependendo da necessidade ou contexto. Ainda que seja interrompido, o indivíduo consegue retomar o foco na sequência;
  • Atenção dividida: caracterizada pela maestria de focar simultaneamente em mais estímulos ou atividades, comumente conhecida como capacidade multitarefas.

 

Causas da falta de concentração

Conforme mencionado anteriormente, uma das razões intimamente ligadas aos problemas de concentração é o TDA/H. Outro transtorno afim é a Síndrome de Burnout. Nestes casos, as capacidades do indivíduo relacionadas à atenção e memória são afetadas, o que prejudica seus resultados mas não implica na capacidade cognitiva.

Além desses transtornos, a incapacidade de manter o foco também pode estar relacionada a outros fatores. Dentre eles, o estresse, a ansiedade, a depressão, baixa autoestima e pressões emocionais. Isso acontece porque o organismo cria rotas de fuga para a sua autoproteção.

Questões pontuais como a fadiga, o sono de má qualidade, o abuso de drogas e álcool também precisam ser consideradas. Nestes casos, diz-se que o problema de concentração é decorrente de fatores secundários.

 

Como superar as dificuldades de concentração

Independentemente das causas da dificuldade de concentração, existem variados caminhos para a sua superação. Para tanto, fazer um diagnóstico assertivo é o primeiro passo.

De qualquer forma, é possível controlar tanto transtornos neurológicos como a falta de concentração por fatores secundários com terapias e técnicas específicas. Além, é claro, do acompanhamento da família, escola e profissionais habilitados, como o neurologista, o psicopedagogo e o fonoaudiólogo.

Nesse cenário, merece destaque a terapia SENA – sigla para Sistema de Estimulação NeuroAuditiva. Ela consiste em um tratamento criado pelo estudioso espanhol Jordi Galcerán que inclui o uso de um software capaz de avaliar melhor as funções auditivas centrais do paciente.

A SENA é um método de intervenção que considera o desenvolvimento global do indivíduo. Por isso, é capaz de aprimorar a capacidade de linguagem escrita, a leitura, problemas de aprendizagem, algumas alterações no comportamento e a concentração.

 

Dicas úteis

Além de terapias e acompanhamento profissional, algumas atitudes básicas no cotidiano podem ser úteis para o desenvolvimento da concentração:

  • Organização das tarefas diárias com equilíbrio e prevendo lacunas de descanso
  • Cuidado com os aspectos emocionais e psicológicos para plena conexão entre corpo e mente
  • Redução das fontes de distração, especialmente em momentos que exigem foco
  • Alimentação equilibrada e atividades físicas regulares

E então, gostou de saber mais a respeito das dificuldades de concentração? Para possíveis dúvidas ou interesse pela terapia SENA, entre em contato com a nossa equipe.

Até a próxima, com mais dicas e informações!

You may also like

Leave a Comment