As pessoas, no geral, esquecem de parar para analisar como anda a própria audição. Todavia, esse é um dos sentidos mais importantes para que consigamos nos orientar e ter uma boa comunicação.
Por isso, que tal realizarmos um teste? Responda a cada uma das perguntas a seguir:
- Você já enfrentou dificuldades para entender a letra de uma música ou o que diz um locutor no rádio?
- Você fica envergonhado por não entender o que as pessoas dizem para você?
- Você acha difícil de escutar o telefone tocar quando está em outro cômodo da casa?
- Você percebe que um ou os dois ouvidos estão com o desempenho baixo?
- Você precisa aumentar o volume da televisão a ponto de outras pessoas reclamarem do excesso?
Se a maioria das suas respostas foi “sim”, então você pode estar enfrentando uma perda de audição. Marcar uma consulta com um fonoaudiólogo e um otorrino é fundamental. Mas antes, saiba um pouco mais o assunto. Acompanhe na sequência.
O que é e quais os tipos de perda de audição
A perda de audição é a dificuldade gradativa em ouvir corretamente com um ou com ambos os ouvidos. Na maioria dos casos, isso acontece por exposição excessiva à ruídos altos e/ou pelo avanço da idade.
Podemos dividir esse transtorno em 3 tipos:
- Perda auditiva de condução: causada por interferências no ouvido externo que prejudicam o ouvido interno, tais como infecções e lesões;
- Perda auditiva neurossensorial: causada por problemas que afetam diretamente o ouvido interno, como lesões nas células ciliadas decorrentes do envelhecimento;
- Perda auditiva mista: causada por fatores correspondentes aos dois tópicos acima.
Sintomas da perda auditiva
Os sintomas mais perceptíveis da perda de audição são:
- Muita dificuldade para conversar ao telefone sem que se repita várias vezes a mesma fala;
- Reclamações das pessoas próximas de que se está falando muito alto;
- Solicitação frequente para reiterar alguma informação, o famoso “o quê?”;
- Sensação de abafamento no ouvido, como se estivesse tapado;
- Zumbidos constantes ou repetitivos;
- Necessidade de ler os lábios das pessoas para compreender o que estão dizendo;
- Aumento exagerado do volume da TV e outros dispositivos eletrônicos para ouvir melhor.
Esses sintomas podem aparecer em qualquer faixa etária, até mesmo crianças. No caso dos bebês, é importantíssimo realizar o teste da orelhinha logo nos primeiros dias de vida para identificar caso ele não escute bem o quanto antes.
Níveis de classificação
A perda de audição pode ser classificada em diferentes níveis:
- Leve: quando a pessoa escuta somente acima de 25 decibéis, encontrando dificuldade de comunicação em ambientes ruidosos;
- Moderada: quando a pessoa escuta somente acima de 41 decibéis, não conseguindo conversar adequadamente quando está em grupos;
- Acentuada: quando a pessoa escuta somente acima de 56 decibéis, o que corresponde a ruídos fortes tais como choros de crianças e aspiradores de pó ligados;
- Severa: quando a pessoa escuta somente acima de 71 decibéis, como os sons graves de instrumentos musicais ou o volume máximo de dispositivos eletrônicos mais comuns;
- Profunda: quando a pessoa escuta somente acime de 91 decibéis, o que faz com que se diagnostique surdez e seja necessário utilizar comunicação por língua gestual (LIBRAS).
Em todos esses casos, há aparelhos auditivos que podem melhorar a audição ainda que não reestabeleçam completamente a capacidade de ouvir. Além dos aparelhos e próteses auditivas, também existem terapias que ajudam na reabilitação da comunicação. Veja a seguir.
Tratamento da perda de audição
Um dos tratamentos para a perda de audição mais eficientes é a SENA – Sistema de Estimulação NeuroAuditiva. Essa é uma terapia que tem procedimentos não invasivos. Ela pode ser realizada por si só ou em sincronia com outros tratamentos.
As atividades realizadas com o paciente tornam a compreensão da fala menos complexa, colaborando para que ele se comunique melhor. Isso é fundamental tanto para situações do dia a dia como para a sua aprendizagem, seja ela no ambiente escolar ou não.
O tratamento é recomendado, ainda, para pacientes com TDA/H, dislexia, trocas na fala e demais transtornos da linguagem. Ele é muito completo.
A SENA é recomendada para todas as idades e não há contraindicações. O resultado é expressivo e aparece no curto prazo, o que faz dessa terapia uma das mais eficientes dentre os avanços médicos atuais.
Saiba mais sobre a SENA entrando em contato com a equipe do Maximus Centro Auditivo!